domingo, 29 de julho de 2018

Novamente o EcoCaminho - Papeleiras, onde estão que vos não vejo?

Bom domingo para todos! Hoje está um dia lindo e como é meu costume lá fui fazer o meu passio higiénico pelo EcoCaminho que eu tanto adoro.

Como sabem, e já o disse, o EcoCaminho é uma iniciativa louvável para todos quantos gostam de praticar atividade física ao ar livre. Por isso, peço desculpa, mas hoje venho novamente apontar uma fragilidade deste percurso.
Apercebi-me que, por ver tantos lixos nas bermas do EcoCaminho, que durante todo o percurso - 1.770 mts x 2 - existem apenas 5 papeleiras.

A saber: a 1ª junto aos semáforos da antiga passagem de nível; as 2.º, 3.º e 4.º junto ao Parque Infantil (assim todas juntinhas para não se sentirem sozinhas) sendo que uma estava no estado que a foto pode comprovar e a 5.ª no outro extremo do percurso.

Ora, à boa maneira Portuguesa, ninguém está para guardar no bolso, mochila, sacocha, carteira e afins um lixo qualquer que transporte. Faz-se o lixo, deita-se para a berma, pois então! E dirão esses mesmos "Não vi nenhum caixote de lixo..." e com uma certa razão.

Dado o tipo de pessoa que é o Tuga, não seria de reforçar o número de papeleiras e a sua manutenção?

Já para não falar nos dejetos dos animais, que felizmente, não estão no percurso principal, mas sim nas bermas - cerca de 70% dos utilizadores do percurso veem com um ou mais cãezinhos pela trela (às vezes sem trela).

Talvez fosse de pensar em criar, também para eles cãezinhos, um espaço próprio para fazerem as suas necessidades. Bem sei que os cãezinhos só fazem onde lhes  apetece, mas é uma questão de hábito, deles e dos donos.

Até lá, sejam mais civilizados e respeitem o que é de todos (que normalmente não é de ninguém) e façam como em vossas casas: lixo no lixo. No Japão, para quem não sabe, não existem papeleiras e não se vê um lixo no chão.

Boa semana!

domingo, 15 de julho de 2018

Lixo, lixo e mais lixo...


De há uns anos para cá que me preocupa (e me entristece cada vez mais) a quantidade de lixo espalhado por todo o lado (não há exceções). Contudo, e dado que a praia é quase a minha segunda casa, o lixo das praias é algo que me toca profundamente.

Estas férias, tive oportunidade de fazer alguns dias de praia em Leça da Palmeira (Matosinhos) e pude constatar que esta também não foge à exceção do lixo marinho (embora seja uma praia de cidade e pudesse ser um pouco mais cuidada...).

Assim, ao passar no areal, a caminho do mar, reparei na quantidade de cotonetes que por ali estavam, em frente às barracas onde os infantários fazem praia com as crianças...

Dei-me ao trabalho de perder cerca de 20 min. (não mais) a apanhá-los e o resultado foi o que poderão ver na imagem.
O meu espanto é que não foi à beira mar. Foi no início da praia, onde o mar só chega quando há tempestades violentas (o que ultimamente não tem acontecido).

Isto leva a questionar a praga que são os plásticos e a forma como já minaram a natureza.

Mas não podemos culpar o mar de todo o lixo que vem parar à praia. É certo que muito dele é trazido pelo mar pois o mar está atulhado de lixo. Mas basta ver uma praia no final do dia para perceber que os utentes são pouco cuidadosos com o lixo que produzem. Também reparei que as ilhas de ecopontos que estão espalhadas pelo areal, estão tão baralhadas que até eu tive dificuldade em perceber: Tampa amarela com saco azul; tampa azul com saco preto; tampa preta com saco amarelo..... Que grande confusão! E espera-se que as pessoas saibam em que ecoponto colocar. Deverão seguir a cor da tampa ou do saco?!?!?!?! Talvez colocar uma legenda....

Um destes dias disseram-me que no Japão não há papeleiras... As pessoas guardam consigo o pequeno lixo que produzem e colocam no contentor quando chegam a casa! Em Portugal é ao contrário: as papeleiras que proliferam (pelo menos nas cidades) estão atulhadas de sacos de lixo...

Não há dúvida que isto só lá vai com a "lei do chicote": a repreensão e a coima.
Fiquei boquiaberta quando fui pela primeira vez a Singapura e verifiquei que se podia comer no chão da rua, de tão limpo que era. Quando questionei como conseguiam, responderam-me que, por exemplo, para que as pessoas não deitem chicletes para o chão, foi proibida a venda de chicletes: assim não se comem, não se descartam! Fácil! Não há pontas de cigarro no chão: quem as deitar terá que cumprir serviço comunitário e os reincidentes vão passar uns dias na cadeia! Fácil! Não há grafities nas paredes: quem for apanhado, não só terá que limpar a parede (independentemente da idade que tiver) como terá que cumprir serviço comunitário. Os reincidentes vão passar uns dias na cadeia! Fácil!

Por cá, tudo isto é obrigação do estado: os impostos pagos por cada um, na mentalidade do Zé povinho, servem precisamente para que alguém se ocupe das imundices de todos.

Pois bem, em Singapura como não há imundice, o estado investe esse mesmo dinheiro dos impostos (que se calhar são bem mais elevados do que os nossos), por exemplo, a construir piscinas e courts de ténis nos bairros sociais (também estes imaculados).

Lá está, a "lei do chicote" funciona maravilhosamente bem.
Já nem falo na imundice que são por cá os passeios com merda de cão. Quando vou caminhar tenho também que fazer gincana (até me faz bem às pernas, é verdade!) para não pisar nenhum poio. Se os donos dos animais não cagam na via pública, porque hão-de cagar os cães?
Ah, é verdade: os impostos que os donos pagam servem para alguém limpar a via pública. Já me esquecia!

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A todos um Feliz Natal (antes que me esqueça!)

É interessante como o nosso "eixo" pode mudar radicalmente com um acontecimento inesperado... Antes de ter a Inês "odiava" (não me levem a mal...) o Natal: a confusão, as luzes, as decorações (que começavam logo em novembro), a loucura das compras (que continuo a odiar...), o espírito, a árvore (nunca a fazia...MUITO MENOS!), o presépio (nunca tive...) as prendas, o frio... Só pedia que me levassem para bem longe (de preferência para a Indonésia de onde viria a trazer a Inês) no início de novembro e me devolvessem à minha pacata existência no final de fevereiro (já depois do Carnaval ter passado... Ufa!)...

Hoje dou por mim a trautear permanentemente (quando não em voz alta, para mim própria...) as canções de Natal, a fazer a árvore no final de novembro, cheia de entusiasmo (Nossa...), a participar em workshops de Natal para crianças e a ir ao Shopping em pleno domingo à tarde porque há lá um carrossel que a Inês vai amar

A comprar tudo o que a Inês diz que quer que o Pai Natal lhe traga e a apontar ao mesmo tempo numa carta que ela me dita e eu escrevo para colocar no correio rumo ao Pólo Norte. A deixar a Inês brincar com o presépio porque faz parte e a colar com “super-cola” as orelhas do burro, a cada queda do mesmo... E se me dissessem há 4 anos atrás que hoje isto estaria a acontecer eu tinha-me atirado para o chão e teria tido uma hérnia por tanto me rir... Mas na verdade, estou muito feliz e a adorar embora não me consiga reconhecer nesta minha nova roupagem e embora admita que tenho saudades de outros tempos, tempos que morreram no dia 28 de janeiro de 2011...

E para continuar nesta leva de coisas insólitas, venho desejar a todos um Feliz Natal com muita paz, amor, alegria e saúde, junto dos que mais amam, porque em tempos idos ter-me-ia, certamente, esquecido de o desejar!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Testado e aprovado!

Há uns tempos atrás publiquei no FB que iria experimentar o copo menstrual MeLuna.

Claro que sempre que conto isto vêm logo os comentários "Credo... e depois como fazes para te desfazer disso?" ou então "Que nojo... e fica ali o sangue todo parado?" e ainda "E consegues meter isso?!?!!?" mas a melhor: "E como lavas no final?"... Com água DAHHHHH!!!

Comentários à parte, já há algum tempo que tinha curiosidade e assim que surgiu a oportunidade, comprei e experimentei.

Meninas, só vos digo que é a alternativa mais fantástica aos pensos higiénicos e aos tampões (que odeio, são desconfortáveis e difíceis de utilizar...) que alguma vez experimentei!!

É um copinho muito fácil de colocar, muito confortável (não se sente absolutamente nada, muito menos do que um tampão) e tem a vantagem de estar sempre pronto a usar (acabou o sufoco "Esqueci-me dos pensos!! esqueci-me dos tampões!!").


Depois de retirar lava-se com água corrente e sabonete líquido das mãos e volta-se a colocar! Simples, prático, higiénico!

No final do período esteriliza-se através de fervura, guarda-se e estará pronto para uma próxima utilização! Tem a duração de 10 anos e é fabricado na Alemanha.

Deixo-vos o endereço do representante em Portugal, para o caso de terem curiosidade www.meluna.pt e poderão encontrar, quer no site, quer no YouTube, imensos vídeos explicativos.

Recomendo vivamente! Para mim é o futuro!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Última etapa: Superada! A Inês é, oficialmente, uma menina muito crescida!!

Ai... Ai.... E chegámos à última etapa - da primeira etapa, pois muitas etapas se seguirão pela vida fora... - deste processo de crescimento da Inês.

Depois de deixar a chupeta (penúltima etapa) faltava agora deixar a fralda de noite para se tornar, definitivamente, uma menina muito crescida. E (até agora...) tem corrido tudo muito bem.


A Inês interiorizou o conceito e a coisa está a resultar em pleno. Claro que lhe explico todas as noites "Inês, quando tiveres vontade de fazer xi-xi, chamas o papá, está bem?" ela responde "Sim, porque e mamã está a nanar e não se pode acordar!" ao que eu respondo "É isso mesmo, meu amor!".

E de facto ela chama o papá... mas como a mamã tem o sono mais leve, acorda primeiro e acaba por ir ela pôr a Inês a fazer xi-xi - como aliás aconteceu hoje às 03h30 da manhã.

O problema é voltar a adormecer, mas também não se pode ter tudo: Por um lado não quero que ela faça na cama (era bem mais doloroso levantar a meio da noite e ter que mudar a cama...), mas por outro não me quero levantar para a pôr a fazer... uma coisa de cada vez! A próxima tarefa é ensiná-la a a levantar-se e ir sozinha à casa de banho, mas isso ainda vai demorar.

Só há 9 dias é que deixou a fralda, por isso ainda há um longo caminho a percorrer!

Na verdade, acho que ainda vou ter saudades das fraldas... mas por outro lado é uma grande libertação, não tanto pelo aspeto económico (que também é importante, sem dúvida...) mas pelo lado prático da coisa: acabou o drama de se acabarem as fraldas, ir para qualquer lado e esquecer das fraldas, acordar de manhã e o xi-xi saiu da fralda... é uma nova vida (para todos) que começa!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A vida tem destas coisas...

Hj qd fui deixar a Inês no infantário, reparei numa mãe q tb estava a deixar o filho (q por sinal é da sala da Inês mas entrou recentemente para o infantário). O menino chorava e estendia os braços à mãe, numa última tentativa de o libertarem de tal sofrimento, mas uma auxiliar conseguiu distraí-lo e a mãe lá se conseguiu esgueirar... ao passar por mim eu disse, muito consternada “deixe lá, ele já não está a chorar” ao que ela respondeu “Isto já lhe passa! (risos)”...

Eu, por minha vez, levei a Inês à sala para pousar o saco dela e vestir-lhe a bata. Quando me dirigia à sala de acolhimento para a deixar, ela largou-me a mão, acenou com o bracito esticado e disse “Até logo mamã”. Sem esperar sequer um beijo, largou em direção aos colegas toda contente a brincar com os carrinhos e bonecas. Eu, por minha vez, saí do infantário lavada em lágrimas com a mesma angústia que me acompanha todos os dias que a vou levar, por me recordar de quando eu própria frequentava um destes espaços (e odiava...). Duas realidades, dois sentimentos completamente opostos... Uma criança que chora, uma mãe que ri e uma criança que ri, uma mãe que chora.

Não sei se por causa da idade (já me faz ser muito lamechas e desde que tive a Inês nem vos conto...), se por ser mesmo piegas....

A vida tem destas coisas inexplicáveis..

terça-feira, 21 de maio de 2013

De volta à escrita

Já passaram 2 anos desde o meu último post. Mas não vim aqui para falar do que aconteceu nos últimos 2 anos. Como poderão cálcular, mta coisa aconteceu: a Inês tornou-se numa pré-menina adorável, ainda não fala (diz apenas "sim", "nã qué" e arrancado a ferros "mamã" mas agradece não ser aborrecida com semelhante insistência...).
Já ponderámos se iriamos dar um irmão à Inês, mas já arrumamos definitivamente essa ideia: Aos 41 anos de idade não me apetece andar de novo grávida, mesmo porque a barriga não me deixou saudades nenhumas...! Já se passaram 14 anos desde que dissemos "sim" a 27 de fevereiro, já fiz novamente dieta e perdi 11 kg...
Como vêem muita coisa aconteceu, mas o que me traz por cá foi um encontro que tive na semana passada. Estando eu envolvida numa conferência internacional organizada pela Lipor, reencontrei a Ana Lobo que já não via desde os meus tempos de recém-grávida. Conversa para aqui e para ali e chegámos ao assunto "blogue". Lembrei-me que este pobre desgraçado, que tanto serviu para relatar altas viagens e momentos inesquecíveis, está agora esquecido. Deu-me assim uma vontade enorme de retomar as minhas escritas, não com os relatos das minhas viagens (não por causa da Inês, mas sim do Pedro...) mas com coisas mais mundanas, do meu cotidiano rotineiro que tem sido bastante abanado (assim como o de mts portugueses) pelos constantes sobressaltos a q o governo nos submete....
Continuo apaixonada pelo mar, pela sua cor turquesa, pela praia, pelo mergulho, pelos peixes, pela areia, pelo sol, pela água salgada, por tatuagens - tenho cá uma em mente...

E, desta forma, espero vir aqui com mais regularidade. O facto de ter página no FB também contribuio para este desleixo, mas prometo que me vou esforçar! :-) 

sexta-feira, 6 de maio de 2011

E três meses já se passaram...

O tempo voa nestas coisas... sempre me diziam q passava muito depressa mas nunca me conseguiram transmitir com que velocidade!!


A Inês já está com 3 meses. Três meses de uma cumplicidade maravilhosa entre nós, de uma descoberta mutua diária, de uma adaptação constante, de um descobrir de gostos, preferências e pequenas coisas q tornam o nosso convívio mais fácil. Parece-me que sempre a tive comigo. Não imagino esta casa sem ela...

Faz hoje - 06 de Maio - um ano que ela "nasceu"; nasceu no verdadeiro sentido da palavra pois foi o momento em que foi concebida e começou esta maravilhosa aventura. Embora eu não soubesse, já a carregava comigo quando regressei de Lombok, daquelas que seriam umas das mais maravilhosas férias que jamais tive.

A cada dia que passa o nosso amor por ela multiplica-se e quando nos parece que não é possível amar mais, eis que um novo dia nos vem mostrar o contrário. Nunca pensei ser possível ter uma ligação assim com alguém e agora compreendo como é forte e à prova de tudo o amor de uma mãe/pai por um filho; é um matar e morrer por alguém sem hesitar; é um deixar as nossas necessidades para segundo plano; é perdoar o imperdoável; é sentir a dor e a felicidade de outro como se fosse nossa; enfim, não tenho palavras para descrever tamanho sentimento...

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

A família cresceu...

É verdade... e de que maneira!! A Inês nasceu no passado dia 28 de Janeiro de 2011, de cesariana, pelas 19h00 na Casa de Saúde da Boavista. Pesava 3.225kg e media 50 cm. Teve nota máxima no teste de APGAR aos 5 min.: 10 valores. "Passou com nota máxima e sem copiar!" disse o pediatra que a acompanhou. Que felicidade! Não foi necessário ir às luzes e por isso apenas estive 4 dias internada. Agora de volta a casa, a adaptação a esta nova e maravilhosa vida corre com calma e serenidade.

Peço desculpa a todos quantos gostariam de nos visitar e ainda não foram convidados para tal. Não me levem a mal: a Inês apenas tem 1 semana de vida e garanto que esse dia chegará. Para já é ainda muito cedo para nós os três pois necessitamos de estabelecer rotinas e organizar-mo-nos como família para podermos receber os amigos e todos os que nos querem bem. Eu pelo menos assim me sinto e tenho a certeza que me compreenderão.

A Inês enche completamente a casa: entre mamadas, arrotos, fraldas, adormecer, banhos,... não se faz mais nada durante todo o dia, mas nós estamos a adorar!! Não nos parece nada aborrecido (para já!!). Não me lembro de como era esta casa antes da chegada dela. Vivi aqui 12 anos e em meia dúzia de dias tudo se desvaneceu. Não consigo pensar em não a ter aqui para sempre. Com ela não há tempo para pensar em coisas negativas ou menos boas: quando se dá conta, o dia terminou e estamos tão estafados que até consigo dormir com a luz acesa!!

Ontem fomos fazer as primeiras vacinas (BCG e Hepatite B) e o teste do Pezinho. Correu muito bem. Eu estava mais nervosa e angustiada do que ela, mas vou ter que me habituar a esta nova situação de mãe: é mesmo assim! Sofremos por eles a vida inteira, tal como os nossos pais sofreram e continuam a sofrer por nós.

Na 2.ª feira vamos à primeira consulta no Centro de Saúde com o médico de família para que ele conheça o novo elemento da nossa família ( e na verdade também para me conhecer a mim, pois nunca fui a nenhuma consulta com ele...). É a mesma ansia de sempre, para saber se tudo está bem com ela: se o peso está a aumentar, se está a crescer, se o leite materno está a ser um bom alimento para as suas necessidades.... é outra etapa, outras preocupações!!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

E eis-nos chegadas às 33 Semanas

Pois é. As 33 Semanas chegaram hoje e a Inês está cada vez mais pesada. Às 31 Semanas pesava 1.704 kg, media 40 cm e estava no percentil 40,9. Tudo óptimo!! Agora deverá rondar os 2 kg.

A partir de agora o cerco começa a apertar... As consultas na médica passam a ser quinzenais e depois passarão a semanais.

Já fui conhecer a parteira (Enf.ª Manuela Lobo) e gostei muito dela. Acho importante este contacto prévio para não chegar lá no dia e dar de caras pela primeira vez com a grande responsável por pôr no mundo a minha Inesinha.

Fui visitar a Casa de Saúde da Boavista e o Hospital da CUF e já me decidi: Casa de Saúde da Boavista. Não que o Hospital da CUF não seja óptimo, nada disso! Parece a sucursal da NASA em Portugal (lol). Só que a Casa de Saúde pareceu-me mais acolhedora, com um ambiente mais familiar e a parteira pode dar-me um acompanhamento exclusivo que não poderia no Hospital.

Isto se a Inês for um bebé de termo. Se for prematura terei que ir para o Hospital geral, mas também não haverá problema nenhum. O importante é que ela nasça bem e saudável.

Agora é ir contando os dias até ao grande dia. Começo a ficar impaciente: Já me sinto um verdadeiro pinguim e a mobilidade cada dia que passa está mais comprometida (logo eu que, literalmente, levava tudo à frente!!). Acho que esta será a minha "má" recordação da gravidez.

De resto está tudo a correr muito bem e a ser espectacular. A Inês não pára, o que é bom sinal e por vezes podia dar-me mais descanso (lol). Mas se é para o bem dela, que seja!!