segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Que FDS Maravilhoso...

Nunca pensei que as termas pudessem ser tão boas! Quando era pequena costumava ir com a D. Estefânia, a senhora que tomou conta de mim em criança, durante um mês para as termas de S. Pedro do Sul. Lembro-me que ela ficava submersa numa banheira com água sulfurosa a escaldar e era a isso que se resumiam as termas: submersões em água a ferver para curar as maleitas do reumatismo. Assim, tinha a ideia das termas como uma coisa chata e monótona.

No entanto as coisas mudaram. Hoje as termas são locais de puro relaxamento e de tratamentos ao corpo e à alma. Logo no sábado, quando chegámos, fizemos uma hidromassagem computorizada submersa em banheira e um banho Vichy. Ao todo 1 hora de puro prazer. Só vos digo que tive grandes dificuldades em arrastar-me no final para ir trocar de roupa!

No Domingo fizemos uma hidropressoterapia e uma hidratação corporal. Para além de tudo isto, as Termas de Chaves têm uma envolvente fantástica: percursos pedestres, ciclovias, locais de repouso à beira rio e muitos outros locais de relaxamento. Claro que, paragem obrigatória, foi a ingestão de uns copinhos de água das pedras a 73ºC, temperatura a que brota a água das termas. Muito bom para limpar as entranhas!!
Foi sem dúvida um FDS maravilhoso que nos proporcionaram os meus sogros. Para eles um muito obrigada e para o ano lá estaremos outra vez!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

FDS nas Termas

Os meus sogros lá nos conseguiram arrastar para as Termas! Vou passar dois dias nas Termas de Chaves. Estas termas estão indicadas para problemas reumáticos e, embora não aparente, já vou sentido aqui e ali umas dorzitas! (lol)

O melhor de tudo é que as termas têm SPA, ou seja, estou a contar entregar-me aos prazeres do não fazer rigorosamente nada e deixar que me façam (quase) tudo!

Como não tenho muita sorte com estas coisas, no fds passado que estive cá, estava um tempo de M..... para a praia. Para o próximo fds estão a dar um Verão fantástico... Sem comentários!!

Tenho a certeza que vai valer muito a pena!!

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Fomos donos do Mundo...

Acabei agora de ler "O Códex 623". Não tem nada a ver com "A Ilha das Trevas", dado que o registo de escrita é totalmente diferente, mas faz-nos um relato, embora com alguma ficção à mistura, de factos reais.

Adorei o livro porque, em primeiro lugar, aprendi (de novo) muitas coisas que estavam arrumadas no fundo do "sótão" cerebral sobre a História de Portugal e dos Descobrimentos e, em segundo lugar, porque me senti extremamente orgulhosa de nós, Portugueses, que já fomos donos do mundo (ok, a meias com os Espanhóis...!) e ainda por cima nos demos ao luxo de dividir a Terra conforme melhor nos convinha - o célebre Tratado de Tordesilhas que dividiu a Terra ao meio entre Portugueses e Espanhóis.

Mas, como é possível que uma potência mundial da época dos Descobrimentos como foi Portugal, com homens tão bravos e heróicos, capazes de enfrentar Oceanos tenebrosos e desconhecidos, movidos pelo desejo da conquista e da descoberta, a maior parte das vezes rumando para o desconhecido, tenha caído no mais profundo desconhecimento internacional? Valha-nos o Cristiano Ronaldo, ou eramos mesmo ignorados!

Não consigo compreender nem aceitar tal coisa! Enquanto os Espanhóis ainda acreditavam firmemente que a Terra era plana, já nós sabiamos com toda a certeza que ela era redonda e já andavamos aí para trás e para a frente a descobrir tudo e mais alguma coisa e agora... eles metem-nos num bolso!

Enfim... recomendo esta leitura a todos e, embora também tenha à mistura alguma tragédia, estou certa de que não se irão arrepender!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Até que enfim...

Finalmente saiu a nota do FCE. Passados precisamente dois meses (13/07 - 13/08) a tão esperada nota saiu. O resultado foi um 72/100 - C - PASS.

Na verdade, fiquei um pouco decepcionada. Cá no fundo estava a contar com um B e para o B tinha que ter no mínimo 75%! Faltou-me apenas 3% para lá chegar...

O "Reading" ficou acima do Borderline. Quanto ao "Use of English", ficou entre O Borderline e o Good, com tendência para este último. O "Listening" e o "Speking" ficaram imediatemante abaixo da linha do Good e finalmente o "Wrting" fico entre o Good e o Exceptional, o que me deu um certo alento, pois poderá ser o inicio de uma brilhante carreira no mundo da escrita (lol)!
No entanto, e apesar do meu desapontamento, o objectivo foi cumprido. Não poderei dizer superado, pois para isso teria que ter uma nota melhor, mas devo dar-me por satisfeita. Afinal, nunca na vida me passou pela cabeça que algum dia viria a fazer o FCE e muito menos com sucesso!

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

A Ilha das Trevas

Acabei, neste preciso momento, de ler o romance de José Rodrigues dos Santos "A Ilha das Trevas".

É um romance muito chocante devido à forma como descreve uma "gota de água" do que foi o conflito da invasão Indonésia a Timor-Leste.

Confesso que, no inicio, antes de começar a ler o livro mas após ter-me apercebido que tinha como tema Timor-Leste, fique confusa com o título. Já tive oportunidade de estar duas vezes em Bali e, embora em cenário de férias, acho Bali uma ilha maravilhosa, tal como o seu povo. Todos os que lêem o meu blog conhecem a paixão que tenho pela Ásia.

Assim, não consegui perceber como poderia Timor ser a "Ilha das Trevas". Agora que terminei a minha leitura, e com os olhos e o coração transbordando de lágrimas e de tristeza, compreendo o título escolhido. Fiquei extremamente chocada por pensar que, ao longo de maior parte da minha existência (nasci em 1972), Timor tenha sido sujeito a tão bárbaro tratamento por parte dos Indonésios. Nunca me apercebi, embora fosse muito falado nos órgãos de comunicação social, da verdadeira situação de Timor. Reconheço inclusive que, por vezes, me senti enfadada com o tema: "agora não se fala de outra coisa!" pensei eu muitas vezes. Mas agora vejo que se falou muito pouco para todo o sofrimento e humilhação pelo qual aquele povo passou. Coisas pelas quais nenhum ser humano deveria nunca passar e muito menos infligido por um seu semelhante.

O repórter que conseguiu passar cá para fora as imagens do massacre, é um herói, como tantos outros jornalistas que se arriscaram e arriscam neste e noutras guerras a trazer ao mundo a verdade dos acontecimentos. Também não tive noção da importância dos nossos dirigentes na resolução deste drama, embora Portugal tenha dormido demasiado tempo sobre o assunto. Fiquei com outra opinião relativamente a Durão Barroso e António Guterres.

O livro está muito chocante. Em boa verdade, não contava com este conteúdo quando o comecei a ler. Acho que este tema daria para escrever uns quantos romances do género sem nunca se repetir nem nunca esgotar o tema. Gostaria muito de um dia ir a Timor, tal como a outras ilhas do Arquipélago Indonésio. No entanto, neste momento, falta-me a coragem. Por ser Portuguesa e por termos acordado tão tarde para este drama. Agora compreendo porque durante tanto tempo não pudemos pisar solo Indonésio, o que me aborrecia bastante, visto que tinha muita vontade de viajar para esse destino.

Se tiverem coragem leiam. Recomendo vivamente que o façam, quanto mais não seja para acordarem para a verdadeira realidade do que foi o conflito Indonésia - Timor. Mas preparem-se: a verdade e a justiça nem sempre chegam a tempo nem têm um final feliz.