domingo, 21 de março de 2010

Finalmente chegou a....

Primavera !!!!!!!

Obrigada por teres regressado! Que sejas muito bem-vinda!! Entra e põe-te confortável; fica até ao dia 21 de Junho e volta todos os anos por esta altura!!

Adoro-te!! Se eu podia viver sem o teu sol maravilhoso, a tua brisa fresca, os teus dias a crescer, e a minha volta matinal?!?!?! Não, sinceramente não podia (lol)!!!

domingo, 14 de março de 2010

Sol, adorado Sol!!

Obrigada por teres finalmente aparecido!! Estava a começar a achar que te tinhas sumido de vez!!
Adoro esta sensação de cara escaldada e olhos secos!!! Tal como no final de um intenso dia de praia!!
Nada como um passeio de bicicleta pela Ribeira do Porto num dia de Sol para tirar o caruncho dos ossos, seguido de um almoço com os amigos no Edifício Transparente de Matosinhos e uma tarde de não fazer rigorosamente nada, para dar ânimo para enfrentar a semana que se avizinha.
Até a bicicleta já tinha ferrugem e os pneus completamente vazios. Após os preparativos de colocar as bicicletas na carrinha (o que é sempre trabalhoso...), lá fomos nós em direcção ao Parque da Cidade, mas estava a abarrotar devido à corrida do dia do pai o que nos fez estacionar ao pé da Rotunda da Anémona. Claro que era indiferente o local de estacionamento: o importante mesmo era o passeio. Assim, fomos desde a rotunda da Anémona até à igreja de S. Francisco e voltámos. Sinto-me moída mas renovada. Já me cheira a Verão, apesar da temperatura não estar lá assim essas coisas de quente, mas como não estava nem um farrapo de nuvem no céu, o sol era todo nosso!!
Já nem me lembrava o que era andar ao ar livre e apanhar com o sol na cara... Por favor Sol, continua connosco!! Não te vás embora!!

sábado, 13 de março de 2010

É um escândalo...

Hoje, e como é habitual ao fim-de-semana, fui fazer as compras da semana ao Hipermercado, mais propriamente ao novo Continente Maia Jardim que, aliás, gosto muito.

As pessoas são fantásticas: simpáticas, prestáveis, atenciosas, enfim, tudo fazem para proporcionar o maior conforto aos clientes. O espaço também é muito agradável: novo, amplo, pouca gente e uma selecção de artigos muito variada e uma oferta excelente. Quanto a estas questões, nada a apontar: o grupo SONAE é irrepreensível!!

No entanto, e não é só neste Maia Jardim em particular, há uma coisa que me irrita (e hoje foi a gota-de-água) nestas grandes superfícies comerciais e o Continente é especialista nesta questão: ter uma excessiva variedade de produtos hortícolas e frutícolas de origem estrangeira.

É claro que não estou a dizer para ter papaias ou mangas portuguesas!! Obviamente não são produtos nacionais e como tal nunca poderiam ser adquiridos a produtores nacionais. Mas, Pimentos de MARROCOS!?!?!! Cebolas de ESPANHA e FRANÇA!?!?!?! Alhos da CHINA!?!?!?! Já para não falar da imensa quantidade de outros legumes e frutas de Espanha, França, Chile, Argentina, etc. Contra mim falo quando reconheço que prefiro os Kiwis da Nova Zelândia aos Portugueses… é verdade… mas se os há em Portugal, deveria dar-se prioridade à sua comercialização em detrimento dos Neo-Zelandeses, que para além de tudo, vêm do outro lado do mundo…!!! Os custos de transporte, combustível e a poluição que lhes está associada dá que pensar…

Com tantos legumes e frutas deliciosas que há no nosso país, é um escândalo importar estes bens de países que ficam diametralmente opostos ao nosso!! E o diametro, aqui, são alguns milhares de kilómetros!! Quando vou para a Aguçadoura e passo nas estufas, lembro-me sempre disto... E não me venham com a história do preço... a maioria das pessoas que andava às compras não só não olhava à proveniência dos produtos como também não olhava ao preço dos mesmos... é pôr para o carrinho que se faz tarde!!

Assim, e dada a minha indignação, recusei-me a adquirir este produtos estrangeiros e, quando acabei as compras, fui ao Jumbo, onde a quantidade de produtos estrangeiros não é tão escandalosa e lá comprei as cebolas – Portuguesas – e alguns outros legumes que não tinha encontrado antes.

Bem sei que há quotas de importação impostas pela CE para produtos de outros estados membro…ok…mas a China, Marrocos e a Nova Zelândia (que eu saiba) ainda não fazem parte da CE (embora alguns jovens achem que a Suécia pertence à Ásia…). Assim, deveriam ser abolidas importações destes países, sempre que houvesse os mesmos produtos nacionais, como é o caso dos kiwis, cebolas, alhos, … Os produtores portugueses teriam mais hipóteses de crescer no mercado e melhorar as suas produções. Da forma que actualmente está o comércio destes produtos é que o nosso país nunca mais sairá da “cepa torta” e, a propósito deste tema, deixo-vos uma mensagem de e-mail enviada por um amigo que ilustra na perfeição tudo o que acabei de dizer.

Made in Portugal
O António, depois de dormir numa almofada de algodão (Made in Egipt), começou o dia bem cedo, acordado pelo despertador (Made in Japan) às 7 da manhã.
Depois de um banho com sabonete (Made in France) e enquanto o café (importado da Colômbia) estava a fazer na máquina (Made in Chech Republic), barbeou-se com a máquina eléctrica (Made in China).
Vestiu uma camisa (Made in Sri Lanka), jeans de marca (Made in Singapure) e um relógio de bolso (Made in Swiss).
Depois de preparar as torradas de trigo (produced in USA) na sua torradeira (Made in Germany) e enquanto tomava o café numa chávena (Made in Spain), pegou na máquina de calcular (Made in Korea) para ver quanto é que poderia gastar nesse dia e consultou a Internet no seu computador (Made in Thailand) para ver as previsões meteorológicas.

Depois de ouvir as notícias pela rádio (Made in India), ainda bebeu um sumo de laranja (produced in Israel), entrou no carro Saab (Made in Sweden) e continuou à procura de emprego. Ao fim de mais um dia frustrante, com muitos contactos feitos através do seu telemóvel (Made in Finland) e, após comer uma pizza (Made in Italy), o António decidiu relaxar por uns instantes.
Calçou as suas sandálias (Made in Brazil), sentou-se num sofá (Made in Denmark), serviu-se de um copo de vinho (produced in Chile), ligou a TV (Made in Indonésia) e pôs-se a pensar porque é que não conseguia encontrar um emprego em PORTUGAL...

Talvez esta mensagem devesse ser enviada aos consumidores portugueses, ou seja, todos nós!
O Ministério da Economia de Espanha estima que se cada espanhol consumir 150€ de produtos nacionais, por ano, a economia cresce acima de todas as estimativas e, ainda por cima, cria postos de trabalho.”

domingo, 7 de março de 2010

Inverno Interminável

O ano passado por esta altura, mais precisamente a 9 de Março, comecei a ir andar ½ hora a pé de manhã antes de ir trabalhar e fi-lo durante um mês seguidinho, sem interrupções (embora o tenha continuado a fazer até ao final do Verão, sempre que não chovia). Nunca choveu, esteve sempre sol e os dias já nos brindavam com uma luz magnífica logo pela manhã: Era a Primavera a querer despontar. Essa estação maravilhosa à qual eu comparo a um oásis numa travessia pelo deserto que é o Inverno. Embora a hora ainda não tivesse mudado, às 7h15 da manhã já era dia e aquela ideia amarga do Inverno já estava distante.

O que se passa então este ano? Não pára de chover e, embora não esteja muito frio, está uma temperatura muito desagradável… Não vejo boas perspectivas para ir dar a minha voltinha matinal, visto hoje estar um daqueles dias de deprimente Inverno.

E, quando me falam de NEVE, até se me revoltam as entranhas. Atenção: eu adoro férias de Neve, é verdade. Mas com um Inverno tão profundo como o que estamos a ter, quem pode querer NEVE?!?!?!?! Se estivesse-mos s passar por um Inverno seco e quente, aí tudo bem… mas com esta chuva e este frio que nos persegue há quase 5 meses seguidos, como é que se pode desejar NEVE?!?!?!?!?!

Este ano, mais do que os anteriores, estou muito desejosa da chegada do Verão. Claro que, umas férias nos trópicos poderiam ajudar a superar esta angústia, mas o que me apetece mesmo é o nosso Verão Português: aqueles dias intermináveis de praia das 08h00 às 20h00 na Aguçadoura sem vento e um mar clássico, os rapazes a darem altas surfadas, as raparigas a pôr a conversa toda em dia, umas longas caminhadas pelo areal para manter a forma, ao fim do dia ir jantar a uma esplanada com um vento morno a bater na cara e no dia a seguir repetir tudo de novo… Uma temperatura de fazer transpirar todo o dia e de nos deixar mais moídos do que farinha ao fim de uma jornada de trabalho, mas com a alegria do calor e da claridade do sol que parece nunca mais se pôr…

Como se tudo não basta-se, ontem o Jorge chegou-me ontem a casa com a terrível notícia que a “Praia do Social”, na Aguçadoura, está sem areia… Como é possível?!?!?!?! A “minha” praia sem areia!?!?!?!? Como vai ser no Verão? Para onde vou então nessa altura gozar os meus merecidos descansos?!?!?!?! Será que recupera até ao Verão? Será que a natureza repõe toda a areia roubada até lá? Fiquei completamente derrotada com esta notícia…

Para quem não conhece a Aguçadoura, não sabe do que estou a falar. Para quem conhece a Aguçadoura há-se dizer que chalei completamente, mas a Aguçadoura é das praias mais bonitas do mundo (e olhem que já vi muitas e paradisíacas…). Se pudesse, viajava sempre com ela na bagagem e para qualquer lado que fosse, estendia-a como uma toalha e desfrutava dos seus confortos…

Se calhar já estou a delirar, mas realmente a ideia de ficar sem praia põe-me completamente desnorteada. Espero que a natureza se lembre de mim e me contemple com uma nova Aguçadoura no Verão.