sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A todos um Feliz Natal (antes que me esqueça!)

É interessante como o nosso "eixo" pode mudar radicalmente com um acontecimento inesperado... Antes de ter a Inês "odiava" (não me levem a mal...) o Natal: a confusão, as luzes, as decorações (que começavam logo em novembro), a loucura das compras (que continuo a odiar...), o espírito, a árvore (nunca a fazia...MUITO MENOS!), o presépio (nunca tive...) as prendas, o frio... Só pedia que me levassem para bem longe (de preferência para a Indonésia de onde viria a trazer a Inês) no início de novembro e me devolvessem à minha pacata existência no final de fevereiro (já depois do Carnaval ter passado... Ufa!)...

Hoje dou por mim a trautear permanentemente (quando não em voz alta, para mim própria...) as canções de Natal, a fazer a árvore no final de novembro, cheia de entusiasmo (Nossa...), a participar em workshops de Natal para crianças e a ir ao Shopping em pleno domingo à tarde porque há lá um carrossel que a Inês vai amar

A comprar tudo o que a Inês diz que quer que o Pai Natal lhe traga e a apontar ao mesmo tempo numa carta que ela me dita e eu escrevo para colocar no correio rumo ao Pólo Norte. A deixar a Inês brincar com o presépio porque faz parte e a colar com “super-cola” as orelhas do burro, a cada queda do mesmo... E se me dissessem há 4 anos atrás que hoje isto estaria a acontecer eu tinha-me atirado para o chão e teria tido uma hérnia por tanto me rir... Mas na verdade, estou muito feliz e a adorar embora não me consiga reconhecer nesta minha nova roupagem e embora admita que tenho saudades de outros tempos, tempos que morreram no dia 28 de janeiro de 2011...

E para continuar nesta leva de coisas insólitas, venho desejar a todos um Feliz Natal com muita paz, amor, alegria e saúde, junto dos que mais amam, porque em tempos idos ter-me-ia, certamente, esquecido de o desejar!

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Testado e aprovado!

Há uns tempos atrás publiquei no FB que iria experimentar o copo menstrual MeLuna.

Claro que sempre que conto isto vêm logo os comentários "Credo... e depois como fazes para te desfazer disso?" ou então "Que nojo... e fica ali o sangue todo parado?" e ainda "E consegues meter isso?!?!!?" mas a melhor: "E como lavas no final?"... Com água DAHHHHH!!!

Comentários à parte, já há algum tempo que tinha curiosidade e assim que surgiu a oportunidade, comprei e experimentei.

Meninas, só vos digo que é a alternativa mais fantástica aos pensos higiénicos e aos tampões (que odeio, são desconfortáveis e difíceis de utilizar...) que alguma vez experimentei!!

É um copinho muito fácil de colocar, muito confortável (não se sente absolutamente nada, muito menos do que um tampão) e tem a vantagem de estar sempre pronto a usar (acabou o sufoco "Esqueci-me dos pensos!! esqueci-me dos tampões!!").


Depois de retirar lava-se com água corrente e sabonete líquido das mãos e volta-se a colocar! Simples, prático, higiénico!

No final do período esteriliza-se através de fervura, guarda-se e estará pronto para uma próxima utilização! Tem a duração de 10 anos e é fabricado na Alemanha.

Deixo-vos o endereço do representante em Portugal, para o caso de terem curiosidade www.meluna.pt e poderão encontrar, quer no site, quer no YouTube, imensos vídeos explicativos.

Recomendo vivamente! Para mim é o futuro!

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Última etapa: Superada! A Inês é, oficialmente, uma menina muito crescida!!

Ai... Ai.... E chegámos à última etapa - da primeira etapa, pois muitas etapas se seguirão pela vida fora... - deste processo de crescimento da Inês.

Depois de deixar a chupeta (penúltima etapa) faltava agora deixar a fralda de noite para se tornar, definitivamente, uma menina muito crescida. E (até agora...) tem corrido tudo muito bem.


A Inês interiorizou o conceito e a coisa está a resultar em pleno. Claro que lhe explico todas as noites "Inês, quando tiveres vontade de fazer xi-xi, chamas o papá, está bem?" ela responde "Sim, porque e mamã está a nanar e não se pode acordar!" ao que eu respondo "É isso mesmo, meu amor!".

E de facto ela chama o papá... mas como a mamã tem o sono mais leve, acorda primeiro e acaba por ir ela pôr a Inês a fazer xi-xi - como aliás aconteceu hoje às 03h30 da manhã.

O problema é voltar a adormecer, mas também não se pode ter tudo: Por um lado não quero que ela faça na cama (era bem mais doloroso levantar a meio da noite e ter que mudar a cama...), mas por outro não me quero levantar para a pôr a fazer... uma coisa de cada vez! A próxima tarefa é ensiná-la a a levantar-se e ir sozinha à casa de banho, mas isso ainda vai demorar.

Só há 9 dias é que deixou a fralda, por isso ainda há um longo caminho a percorrer!

Na verdade, acho que ainda vou ter saudades das fraldas... mas por outro lado é uma grande libertação, não tanto pelo aspeto económico (que também é importante, sem dúvida...) mas pelo lado prático da coisa: acabou o drama de se acabarem as fraldas, ir para qualquer lado e esquecer das fraldas, acordar de manhã e o xi-xi saiu da fralda... é uma nova vida (para todos) que começa!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

A vida tem destas coisas...

Hj qd fui deixar a Inês no infantário, reparei numa mãe q tb estava a deixar o filho (q por sinal é da sala da Inês mas entrou recentemente para o infantário). O menino chorava e estendia os braços à mãe, numa última tentativa de o libertarem de tal sofrimento, mas uma auxiliar conseguiu distraí-lo e a mãe lá se conseguiu esgueirar... ao passar por mim eu disse, muito consternada “deixe lá, ele já não está a chorar” ao que ela respondeu “Isto já lhe passa! (risos)”...

Eu, por minha vez, levei a Inês à sala para pousar o saco dela e vestir-lhe a bata. Quando me dirigia à sala de acolhimento para a deixar, ela largou-me a mão, acenou com o bracito esticado e disse “Até logo mamã”. Sem esperar sequer um beijo, largou em direção aos colegas toda contente a brincar com os carrinhos e bonecas. Eu, por minha vez, saí do infantário lavada em lágrimas com a mesma angústia que me acompanha todos os dias que a vou levar, por me recordar de quando eu própria frequentava um destes espaços (e odiava...). Duas realidades, dois sentimentos completamente opostos... Uma criança que chora, uma mãe que ri e uma criança que ri, uma mãe que chora.

Não sei se por causa da idade (já me faz ser muito lamechas e desde que tive a Inês nem vos conto...), se por ser mesmo piegas....

A vida tem destas coisas inexplicáveis..