Hj qd fui deixar a Inês no infantário, reparei numa mãe q tb estava a deixar o filho (q por sinal é da sala da Inês mas entrou recentemente para o infantário). O menino chorava e estendia os braços à mãe, numa última tentativa de o libertarem de tal sofrimento, mas uma auxiliar conseguiu distraí-lo e a mãe lá se conseguiu esgueirar... ao passar por mim eu disse, muito consternada “deixe lá, ele já não está a chorar” ao que ela respondeu “Isto já lhe passa! (risos)”...
Eu, por minha vez, levei a Inês à sala para pousar o saco dela e vestir-lhe a bata. Quando me dirigia à sala de acolhimento para a deixar, ela largou-me a mão, acenou com o bracito esticado e disse “Até logo mamã”. Sem esperar sequer um beijo, largou em direção aos colegas toda contente a brincar com os carrinhos e bonecas. Eu, por minha vez, saí do infantário lavada em lágrimas com a mesma angústia que me acompanha todos os dias que a vou levar, por me recordar de quando eu própria frequentava um destes espaços (e odiava...). Duas realidades, dois sentimentos completamente opostos... Uma criança que chora, uma mãe que ri e uma criança que ri, uma mãe que chora.
Não sei se por causa da idade (já me faz ser muito lamechas e desde que tive a Inês nem vos conto...), se por ser mesmo piegas....
A vida tem destas coisas inexplicáveis..
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