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domingo, 15 de julho de 2018

Lixo, lixo e mais lixo...


De há uns anos para cá que me preocupa (e me entristece cada vez mais) a quantidade de lixo espalhado por todo o lado (não há exceções). Contudo, e dado que a praia é quase a minha segunda casa, o lixo das praias é algo que me toca profundamente.

Estas férias, tive oportunidade de fazer alguns dias de praia em Leça da Palmeira (Matosinhos) e pude constatar que esta também não foge à exceção do lixo marinho (embora seja uma praia de cidade e pudesse ser um pouco mais cuidada...).

Assim, ao passar no areal, a caminho do mar, reparei na quantidade de cotonetes que por ali estavam, em frente às barracas onde os infantários fazem praia com as crianças...

Dei-me ao trabalho de perder cerca de 20 min. (não mais) a apanhá-los e o resultado foi o que poderão ver na imagem.
O meu espanto é que não foi à beira mar. Foi no início da praia, onde o mar só chega quando há tempestades violentas (o que ultimamente não tem acontecido).

Isto leva a questionar a praga que são os plásticos e a forma como já minaram a natureza.

Mas não podemos culpar o mar de todo o lixo que vem parar à praia. É certo que muito dele é trazido pelo mar pois o mar está atulhado de lixo. Mas basta ver uma praia no final do dia para perceber que os utentes são pouco cuidadosos com o lixo que produzem. Também reparei que as ilhas de ecopontos que estão espalhadas pelo areal, estão tão baralhadas que até eu tive dificuldade em perceber: Tampa amarela com saco azul; tampa azul com saco preto; tampa preta com saco amarelo..... Que grande confusão! E espera-se que as pessoas saibam em que ecoponto colocar. Deverão seguir a cor da tampa ou do saco?!?!?!?! Talvez colocar uma legenda....

Um destes dias disseram-me que no Japão não há papeleiras... As pessoas guardam consigo o pequeno lixo que produzem e colocam no contentor quando chegam a casa! Em Portugal é ao contrário: as papeleiras que proliferam (pelo menos nas cidades) estão atulhadas de sacos de lixo...

Não há dúvida que isto só lá vai com a "lei do chicote": a repreensão e a coima.
Fiquei boquiaberta quando fui pela primeira vez a Singapura e verifiquei que se podia comer no chão da rua, de tão limpo que era. Quando questionei como conseguiam, responderam-me que, por exemplo, para que as pessoas não deitem chicletes para o chão, foi proibida a venda de chicletes: assim não se comem, não se descartam! Fácil! Não há pontas de cigarro no chão: quem as deitar terá que cumprir serviço comunitário e os reincidentes vão passar uns dias na cadeia! Fácil! Não há grafities nas paredes: quem for apanhado, não só terá que limpar a parede (independentemente da idade que tiver) como terá que cumprir serviço comunitário. Os reincidentes vão passar uns dias na cadeia! Fácil!

Por cá, tudo isto é obrigação do estado: os impostos pagos por cada um, na mentalidade do Zé povinho, servem precisamente para que alguém se ocupe das imundices de todos.

Pois bem, em Singapura como não há imundice, o estado investe esse mesmo dinheiro dos impostos (que se calhar são bem mais elevados do que os nossos), por exemplo, a construir piscinas e courts de ténis nos bairros sociais (também estes imaculados).

Lá está, a "lei do chicote" funciona maravilhosamente bem.
Já nem falo na imundice que são por cá os passeios com merda de cão. Quando vou caminhar tenho também que fazer gincana (até me faz bem às pernas, é verdade!) para não pisar nenhum poio. Se os donos dos animais não cagam na via pública, porque hão-de cagar os cães?
Ah, é verdade: os impostos que os donos pagam servem para alguém limpar a via pública. Já me esquecia!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Finalmente a estreia...

da época balnear!!! Foi um sucesso!!! No Domingo passado lá fomos nós de armas (de caça submarina) e bagagens (toalha, protector, guarda-sol, cadeira,...) para a nossa muito querida praia da Aguçadoura.

Não pudemos ficar no Social pois estava a haver campeonato de pesca, mas fomos para o Paimó, que está com muito mais areia e muito menos confusão.

Chegámos pelas 11h00. Nem uma brisa... o mar um lago... ideal para a caça e para a caminhada.
O Sol transbordava do céu azul como o mar e o mar azul como o céu... Sei lá, tantas emoções não são fáceis de exprimir...

Adiante, depois de 45 min. de uma árdua caminhada, estendi-me ao Sol e só me levantei para tomar 3 banhos de mar (sim, a água estava gelada, mas é o que temos e para curar uma ressaca de Inverno, nada como a verdadeira água do Norte!) e, às 14h00, para ir almoçar ao Sr. Norberto a melhor salada de Atum do mundo!!

Depois voltámos para a praia. Pensava eu que se tinha levantado a verdadeira Nortada quando, para meu grande espanto, nem uma brisa!!
Se todos os dias de Verão fossem assim, seria o melhor Verão de sempre!!

Quanto à caça, nada para a janta (embora tenha visto alguns caçadores sairem com polvos. Mas o meu Jorge é mesmo assim: liga mais à paisagem submarina que propriamente à fauna...), mas a alma cheia de calor e felicidade!!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Férias... Doces férias...

Independentemente do tamanho e do local, as férias são sempre muito bem vindas e eu que o diga, que já estava a rebentar! Desde Maio, quando fomos para a Malásia (7 meses!!) que não tinha férias, por isso uma semana veio mesmo a calhar!

Fomos até Sagres e apanhámos um tempo fantástico: Sol, temperaturas de 17ºC - 20ºC e água do mar a 17ºC. Isto tendo em conta que no Porto estava uma tormenta desgraçada. Deu inclusive para dar uma banhoca no mar (de fato de surf, claro!) e relaxar um pouco nas verdes e cristalinas águas Algarvias da Costa Vicentina.

A comida, claro está, foi completamente contra a minha dieta. Mas, como caminhava todos os dias pelo menos 1h. deu para contra balançar!!

Depois, fizemos uma paragem em Évora, quando estávamos a vir para cima, que é um local sempre muito agradável. Visitámos também Monsaraz e fomos à Herdade do Esporão. Nunca lá tínhamos ido e ficámos muito bem impressionados.

Agora, férias, férias, só para o ano e espero que sejam de arromba, já que os planos apontam para Maldivas... mas temos primeiro que reunir a tribo e arranjar pelo menos 12-14 pessoas para povoar o barco!

Quem se quiser juntar, já sabe, é só dizer!