domingo, 21 de dezembro de 2008

E lá se foram as férias...

E lá se passaram 9 diinhas de não fazer ABSOLUTAMENTE nada (excepto estudar Inglês para ver se é este ano que completo o FCE!!).

Foi muito bom, embora o tempo não tenha estado grande coisa e não tenha dado para dar grandes caminhadas e ficar a apanhar um solzinho gostoso encostada a uma rocha. Ainda assim o saldo foi muito positivo.

E positivo foi também o que vi na praia do Zavial, em Sagres. Esta é uma praia basicamente frequentada por surfistas, mas cujos acessos e estacionamento estavam muito mal tratados (como de resto quase todo o litoral da Costa Vicentina e Sudoeste Alentejano). Qual não é o meu espanto quando chego lá e vejo que está tudo arranjado: estrada calcetada e passeios com passadiços. Muito bem! Não consegui encontrar nenhuma imagem do antes, mas para quem conhece o sitio, aqui fica uma imagem do depois! Pelo contrário, a praia do Barranco está cada vez com piores acessos e, para quem lá consegue chegar, está cada vez mais mal tratada, tanto em termos paisagísticos como em termos de frequência. Desta vez, até um eremita de contentor estava lá hospedado e pelo que soubemos, já há 2 anos!

Adiante… passados 7 dias em Sagres, e já rumo ao Norte, passámos por Évora. Não conhecia esta localidade, ou melhor, conhecia das excursões da escola quando tinha 12 anos e só me lembrava do Templo de Diana e da Capela dos Ossos!! Mas agora, que já se vêm as coisas com outros olhos, é realmente uma bonita localidade. Deu também para dar um salto a Mora, onde visitámos o fluviário (www.fluviariomora.pt) e Arraiolos, onde almoçamos uma “aconchegante” açorda de cherne, por sinal, bastante indigesta!!

E foram assim uns dias muito bem passados. Os próximos serão na passagem de ano que este ano vem mesmo a calhar, com o Sócrates a dar umas borlazitas aos FP’s! Vamos para San Izidro, nas Astúrias, tentar aproveitar alguns bons momentos de neve (e parece que vamos ter sorte) e ficamos hospedados no “Cal Xabu”, um Hotel Rural muito parecido com a casa dos nossos avós que tem inclusive uma cozinha-museu (http://www.calxabu.com/).

sábado, 29 de novembro de 2008

Finalmente... FÉRIAS!!!!!

Até que enfim, as tão desejadas Férias. Após muito pensarmos, falarmos, ponderar-mos, finalmente está decidido o destino: Algarve.
Pois é, estas vão ser umas férias do género "Vá para fora cá dentro". Vamos para Sagres: Para Surfar e para não fazer absolutamente NADA!!
No regresso ficamos 2 dias em Évora para dar uma espreitadela.
Vão ser com certeza umas férias bastante relaxantes.
Até mais!!

domingo, 9 de novembro de 2008

Novo destino

Cabo Verde é realmente um destino a considerar. No entanto, para uma semana é capaz de ser muito agitado (pelo menos para os meus objectivos). Esta semana, para mim, terá que ser de verdadeira preguiça e não fazer nada. Por isso, quanto menos tiver que passear e conhecer, melhor! Os preços, agora que os combustíveis e as taxas de aeroporto estão no pico, também não são muito convidativos.

Por tudo isto, e porque a ideia era um destino próximo, estamos a estudar a hipótese de Fuerteventura. Claro está que, como não puderia deixar de ser, é também um destino de surf, há muito desejadop, desde a nossa ida para Lanzarote - se a memória não me atraiçoa, só não fomos para lá na altura por causa do vento :-(

Para mim, parece-me que será igual a Lanzarote, onde estive há uns 8-9 anos atrás. Na altura não gostei muito por causa da permanente "nortada" que se fazia sentir na ilha. No entanto, há que reconhecer que, para ilha vulcânica e inóspita, não estava de todo mal arranjada (ou não fosse Espanhola!).

Espero que Fuerteventura não seja assim tão ventoso como Lanzarote (pelo menos nesta época do ano) e que o tempo esteja de feição para umas toladas e uns banhos de Sol. Há que acompanhar a tendência no Windguru e estudar se será mesmo este o destino a seguir.

Para já não estou muito convencida!!

sábado, 4 de outubro de 2008

Queimar os últimos cartuchos!

Pois é, depois das férias de Abril, paradisíacas e fantásticas sem dúvida, o resto do ano está a revelar-se uma travessia no deserto, principalmente depois de Agosto, quando tudo regressa de férias e o trabalho miliplica!!

Mas, ainda me sobram alguns dias que vão ser o meu oásis neste deserto!

Para já não há destino certo. Estamos a ver e a analisar: dado que não são muitos dias (9 no máximo) temos que pensar bem. Como o destino é o calor e a praia (a contrastar com o tempo que nessa altura fará em Portugal de frio e chuva), não convém ir para muito longe: Ásia está totalmente posta de parte (pela distância e pelo preço). América também não é muito perto nem muito barata. Assim, pensámos em África: para além de nunca lá termos estado, não é muito longe (África equatorial, bem entendido), não é muito cara e tem um tempo maravilhoso (tropical seco).

Por isso, uma das hipóteses avançadas foi Cabo Verde, mais concretamente Ilha da Boavista. Dá para Surf, mergulho, praia e descanso! Que mais se pode querer??

No entanto, ainda estamos a digerir a ideia. Outras poderão surgir. Se alguém tiver alguma sugestão, faça favor!

domingo, 15 de junho de 2008

Os animais

Bali não é propriamente um paraíso para os animais. Não é um paraíso, no sentido em que as pessoas não têm os animais como nós, para andar ao colo, fazer festas, levar ao veterinário, dar comida cara enlatada, enfim, serem tratados como os humanos!
Em Bali os animais têm que se salvar como puderem. Não falando dos que são “nativos” como as osgas, as pererecas e os gecos, essênciasi à saudável manutenção da mosquitada, em Bali há muita bicharada.
Os Macacos, que são sagrados para os Balinenses, serão eventualmente os mais sortudos: podem comer as oferendas à vontade que ninguém os incomoda. Aliás, podem roubar o que quiserem para comer que ninguém lhes faz nada.
Seguem-se os Galos de luta, que têm direito a colo e festas desde que cumpram com a sua parte do acordo. Têm a sua época de descanso quando os Deuses não querem luta, retomando o seu trabalho durante o resto do ano.
Galinhas e Pintos é o que não falta por todo o lado. Assim se compreende porque é que se houver um surto de gripe das aves, está tudo perdido! Eles andam no meio da estrada, dentro das casas, por todo o lado e juntamente com as pessoas.
Gatos também há alguns: muito magros e esfomeados, mas são sempre gatos. Safam-se bem roubando aqui e ali.
Os cães, serão os com pior sorte. Têm o corpo coberto de feridas e sem pelo, o que lhes dá um ar podre. No entanto, há 6 anos quando estive em Bali achei que estavam muito piores. As coisas melhoraram um bocado desde então, mas nem assim ficaram bem. Alguns têm a sorte de terem dono e estão em muito boas condições, mas os vadios, coitados!!
O pior episódio que vivi em Bali com animais foi com o resgate de uma tartaruga.
Estávamos em Medewi e era 19h00. Decidimos sair do hotel e ir até um warung que ficava ao cimo da rua, pois tínhamos visto vários turistas dirigirem-se para lá e achámos que seria um bom local para jantar. Ia-mos rua acima, de lanterna na mão (em Bali às 18h00 já é noite), quando vimos 2 indivíduos debruçados sobre algo que parecia ser uma rocha. Aproximamo-nos e vimos que era uma enorme tartaruga, com os seu 20 kg bem pesados. Perguntamos o que fazia ali a tartaruga, visto estarmos a cerca de 300 mts do mar e um animal daquele porte e daquela condição não seria capaz de se arrastar sozinho até aquele local.
Responderam-nos que tinha sido um pescador que a tinha apanhado nas redes e a queria vender. Ficamos imediatamente nervosos e revoltados com a situação. Um animal em extinção nas mão de gente sem escrúpulos. Perguntámos se era para comer, ao que responderam que sim. Ainda mais revoltados: tantos animais que se criam para comer, não é necessário comer um animal daqueles!! Perguntámos quanto ele queria pelo animal para o devolver ao mar. Eles disseram que não sabiam, que tinham que ir chamar o “dono” da tartaruga. Dissemos-lhes que fossem e lá foram. Entretanto, começaram a juntar-se pessoas, locais, curiosas com a questão. Passaram também no local uns Americanos que tiveram muita peninha da tartaruga, coitadinha, mas andaram sempre!!
A tartaruga por sua vez, estava muito stressada com aquela confusão toda e chorava. Duas lágrimas corriam dos seus olhos. Uma moça que estava no local foi buscar água e molhámos a tartaruga. Só mais tarde me apercebi que também já estava toda amarrada com cordas. Entretanto tentámos convencer os presentes a levar a tartaruga para o mar, mas todos se recusavam, dizendo que não o podiam fazer sem a autorização do “dono”.
Quando finalmente chegou o “dono” da tartaruga, perguntámos-lhe quanto queria para a colocar no mar. Disse-nos imediatamente Rp 70.000 (aproximadamente 4€!!!). Dissemos-lhe que dávamos Rp 50.000 (3€ e tal) e mostramos-lhe a nota. Após alguma hesitação, lá acabou por aceitar. Apertou-nos a mão como quem faz um negócio, cortámos as cordas que prendiam a tartaruga e com a ajuda de todos os presente colocámos a tartaruga de volta no mar. Como a maré estava vaza e havia muitas pedras, não foi possível colocá-la no mar. Deixámo-la numa poça, molhamo-la bem, o que a tranquilizou muito, e fomos jantar. Quando regressamos, a maré tinha subido e não havia vestígios da tartaruga.
Tentámos explicar que com aquele tipo de atitudes, acabariam por perder o turismo, pois a natureza selvagem é um dos atractivos daqueles locais. Sem coisas bonitas para ver, os turistas não vão a Bali, pois para ver pessoas, não vale a pena andar 22 horas de avião!!
Acenaram com a cabeça, mas fiquei convencida que não tinham percebido nada. Não sei se salvamos a tartaruga ou se adiamos por um dia a sua morte. Só sei que fiquei mais tranquila naquele dia e mais triste com a constatação de que o ser humano é realmente maquiavélico.Mais tarde, quando regressamos a Balangan, no Flower Bud Bungalows, o Welley explicou-nos que esta prática é punida por lei e os infractores são presos. Também nos explicou que as lágrimas da tartaruga eram de choro e de medo. Havia uma esquadra de polícia ao cimo da rua onde vivemos esta situação, mas nunca me passou pela cabeça que eles fizessem alguma coisa. Sempre achei que o mais provável era sermos nós presos por estarmos a interferir com as práticas locais!!!

domingo, 1 de junho de 2008

As praias

Um dos maiores atractivos de Bali são, sem dúvida, as praias. Não vou falar daquelas praias às quais chamamos de “paradisíacas”: essa ideia de praia encontramos nas Maldivas, com uma areia tão branca que até fere os olhos, um mar que não se mexe de uns tons de azul e verde incríveis e palmeiras por toda a parte.

As praias de que vou falar, onde estive em Bali, são mais ao nosso estilo: com rebentação, areia grossa e praias onde a areia dá lugar a pedras, nas quais, por vezes, não é possível “fazer praia”.

No entanto, as praias paradisíacas das Maldivas, tocam-se em muitos aspectos com as de Bali: a água muito quente assim como a temperatura exterior, muito transparente, muito azul turquesa, muito verde esmeralda e a areia, quando é clara, muito bonita (mesmo quando é preta, tem a sua beleza também). A fauna marinha de uma beleza incrível e recifes de coral q.b.

A praia onde estivemos mais tempo foi em Balangan. Uma praia de areia grossa, com recife raso, onde tomar banho era uma verdadeira aventura: a rebentação era tão forte que as pedras rolavam contra as canelas. Ainda fiquei com umas quantas nódoas negras! Alugávamos duas espreguiçadeiras com guarda-sol, e ali ficávamos o dia todo: o Jorge a surfar e eu a não fazer mais nada senão dormir, comer e dar umas toladas. Apanhar sol directo estava completamente fora de questão, pelo menos para mim, pois era tão forte que até sufocava. A senhora do Warung trazia-nos a comida e os sumos à areia. Mesmo à rico!!

Em Uluwatu, a praia não é propriamente aquilo a que estamos habituados a chamar de “praia”. Uluwatu é famosa pelo surf. Ora, onde há surf, há ondas (grandes) e onde há ondas, não é fácil dar umas toladas. A acrescentar, não tem areal. Tem uma escarpa onde, ao longo dos tempos foram sendo construídos Warungs e o pessoal vai ficando aqui e ali num Warung ao longo da escarpa. Para surfar, descem até ao fundo da escarpa e entram no mar. O mesmo para dar umas toladas. Mas de maré cheia, é impossível, pois parece uma “máquina de lavar”. De maré vaza, formam-se piscinas no recife e é verdadeiramente fantástico.

Afastando-nos desta zona, em Candidasa, a situação piora um pouco, visto que, com a febre da construção, os edifícios chegaram literalmente ao mar, não deixando nem sequer pedras e, mais grave, para obterem areia para a construção, destruíram o recife, tornando aquela zona muito árida no que respeita a praia. A ideia inicial de atrair turistas foi por água abaixo e hoje, a maioria das pessoas que vai para lá, é com o intuito de mergulhar, que foi o que fizemos. Embora tenha alguns templos (como o maravilhosos templo da água) e terraços de arroz, não é o suficiente para atrair ninguém.

Mergulhamos em Tulamben, num spot chamado “The Liberty Wreck” que tem um navio com 120 mts afundado a 20 mts de profundidade do tempo da II Guerra Mundial, sendo possível “passear” dentro do navio. Magnífico! Há corais moles e anémonas por todo o lado, peixes de todas as cores isolados ou em cardumes e uma visibilidade da ordem dos 20 mts! A corrente é muito fraca, sendo por isso ideal para todos os níveis de mergulho. O fundo é de areia preta e pedras, visto ser numa zona vulcânica. O nosso instrutor, Japonês, chamava-se “Hiro” que significa “doutor” em Japonês (os pais queriam que ele fosse doutor quando cresce-se!) e a escola de mergulho chamava-se “DiveLite” (http://www.divelite.com/). Se forem para aqueles lados, recomendo. Ele era muito profissional e simpático.

No extremo oposto da ilha, em Balian, fomos às praias de Medewi e Balian. Ambas de areia muito preta e mar batido, com bastante vento, não são propriamente o ideal de praia paradisíaca. Mas, o surf fala mais alto e dá altas ondas. Por isso lá fomos nós por dois dias conhecer o outro lado da ilha. Ainda tivemos uma desagradável aventura com o salvamento de uma tartaruga mas, sobre isso, falarei noutro post.

No entanto, há praias de areia branca e mar calmo (nas quais estive de passagem há 6 anos quando fui a Bali) em Nusa Dua, que é a zona dos hotéis de luxo. Aí, para quem gostar de estar estatelado ao sol, é mesmo o ideal!

sábado, 31 de maio de 2008

A comida

Em Bali, a comida é tipicamente asiática: muito picante e cheia de sabores diferentes como o leite de coco, o caril, a soja e mais umas quantas especiarias que tornam os pratos absolutamente deliciosos!

O prato “Rei” em Bali são os Fried Noodles, ou como eles lhes chamam “Mi Goreng”. É uma massa de arroz salteada com legumes, ao que se poderá adicionar frango ou marisco, dependendo do gosto, um ovo estrelado em cima e temperada com MUITO picante, caril, soja e uma pitada de sal.

São deliciosos! Todos os dias era o meu almoço e por vezes o jantar também. Não admira que tenha voltado completamente enjoada de comida asiática!!

Os melhores que comi em Bali e em qualquer outro país asiático onde estive (na Tailândia e em Singapura também fazem) foram os do Warung da praia de Uluwatu. Deliciosos! Inclusive, estive na cozinha a aprender a prepará-los com a cozinheira. Não é nada complicado. Acho que já me safo bem a fazê-los.

Outro prato também muito típico, é o arroz frito ou Nasi Goreng como é chamado por aquelas bandas. É em tudo semelhante ao Mi Goreng, mas em vez de ser massa, é arroz. Este prato é comido pelos locais ao pequeno-almoço! Como o dia começa muito cedo (às 6h00 já é dia e muito quente) cai muito bem um pequeno-almoço reforçado. Como eles comem muitas vezes ao dia, estes dois pratos são excelentes pois são rápidos de preparar e muito baratos.

Comemos também algum peixe que eles diziam ser fresco e que sempre me pareceu ser Atum e muitos pratos de frango, como por exemplo Satay que são pequeninas espetadas de frango grelhado, acompanhadas com arroz branco cozido e com molho de manteiga de amendoim. Escusado será dizer que, também estas espetadinhas, MUITO picantes!

Claro que, com a globalização, já existem restaurantes das mais variadas cozinhas do mundo: Japoneses, Italianos, Mediterrânicos, Tailandeses e inclusive o celebre MacDonald’s e a Pizza Hut. Não vimos por lá nenhum restaurante Português para matar saudades, mas também, chegámos à conclusão que eles não sabem muito bem onde fica Portugal!

As bebidas eram invariavelmente um sumo de fruta (banana, papaia, ananás, melancia ou um mix destes todos) ou uma Bintang, que é a cerveja mais consumida em Bali.

Para sobremesa comia-mos quase sempre uma Panqueca de Banana acompanhada com dois “baldes” de Bali Kope, que é um café muito fraco, tipo cevada, típico de Bali. Também cheguei a provar um doce de arroz preto com leite de coco e banana, super enjoativo pois era servido quente, mas muito na onda do nosso “arroz doce”.

A fruta, essa, dispensa apresentações. Tropical e muito docinha, era comida sempre ao pequeno-almoço e também ao lanche na forma de Salada de Fruta, mas não daquelas saladas de frutas a que estamos habituados com fruta cortada sabe Deus há quanto tempo e mergulhada numa calda de açúcar com sumo de laranja. A salada de fruta em Bali é feita de fruta cortada em grandes pedaços e regada com mel. O prato chegava-nos às mãos qual castelo de cartas. Era difícil não deixar cair nada de tão cheio que estava!

Nos sítios menos turísticos, mais típicos, vinha sempre uma colher e um garfo a acompanhar o prato. Apenas nos restaurantes mais turísticos, traziam um faca e um garfo. No inicio é difícil habituarmo-nos a comer de colher (já lá vão muitos anos!), mas ao fim de 3 ou 4 refeições, já estamos habituados. Como a comida também não tinha muito que cortar, não havia grande problema. No entanto, comer com a mão esquerda, é considerado um gesto porco, portanto, a evitar.

Os Hindus da Índia são vegetarianos, mas os Hindus de Bali podem comer peixe, galinha, vaca e porco pois crêem que os Deuses também comem estes animais. Não comem nada daqueles animais de estimação como o gato e o cão, mas quando lhes perguntei se comiam coelho, responderam-me que não pois era muito caro! No entanto, dado que há muitos Muçulmanos em Bali vindos de Java, Lombok e Sumatra, a carne de porco não é servida em todos os sítios (para quem não sabe, os Muçulmanos não comem carne de porco). Quando estivemos em Ubud, o Jorge comeu um tipo de Leitão assado na brasa (em nada semelhante ao nosso em sabor) muito típico daquela região e considerado uma iguaria.

sábado, 24 de maio de 2008

O trânsito

Um dos “encantos” (poderá dizer-se assim) de Bali é o trânsito.

Quando estamos parados naquelas filas intermináveis da VCI em hora de ponta a protestar por os carros estarem a mandar tantos gases com efeito de estufa (embora alguns deles utilizem já energias alternativas como o biodiesel e outros já sejam híbridos) sem saber porque existem 3 organizadas filas de trânsito que avançam lenta e ordeiramente em direcção à Ponte da Arrábida, devemos sempre pensar em Bali e, então, até parece que a fila começa a andar mais rápido!!

Em Bali não há, ou melhor, parece não haver regras na estrada. É o salve-se quem puder. Os únicos sinais respeitados são o sinal de STOP e os semáforos. As passadeiras só lá estão para enfeitar a estrada, pois ninguém consegue atravessar numa passadeira e, se por acaso (como era o nosso caso) alguém pára para dar passagem a um peão, quem vai a atravessar, corre o sério risco de ser atropelado por motas ou outros carros que ultrapassam o carro que parou para dar passagem!!

A condução é feita pela esquerda (volante à direita), embora possamos encontrar muitas vezes pessoas a conduzir pela direita!! Independentemente do número de faixas existentes na estrada (que em geral são uma no máximo duas para cada lado), as filas são tantas quantas se conseguirem fazer. Eu explico: Quando parávamos num semáforo, passado pouco tempo reparávamos que, para além de estarmos rodeados de motas por todos os lados (só estas fazer umas 5 ou 6 filas) começavam também a acumular-se outros carros, camionetas e camiões. Quando o semáforo abria, primeiro era preciso ter cuidado com as motas, depois era o salve-se quem puder a arrancar. As estradas não são más de todos nos grandes centros urbanos como Kuta e Denpasar. Mas, á medida que nos afastamos vão piorando a olhos vistos!

Mas, no meio deste caos total, os balinenses entendem-se muito bem. O único elemento destabilizador do seu trânsito caótico são os turistas que teimam em alugar carros e motas e vêm com a mania das regras, das filas, das prioridades, de parar para deixar passar alguém (nem pensar em fazer semelhante em Bali!) e acabam por desorganizar o que por natureza já está organizadamente desorganizado!

Quando chegámos a Bali, para não variar e como bons turistas que somos, alugámos um todo-o-terreno Suzuki Katana. Nem vale a pena falar das condições em que se encontrava o veículo: os cintos de segurança eram um filme para apertar, a suspensão talvez tenha existido em tempos mas já tinha acabado e a velocidade máxima seriam uns 80 Km/h (para ser boazinha!). Enfim, uma desgraça. Como se não basta-se, as emissões de GEE (Gases com Efeito de Estufa) deveriam ser proibitivas em Portugal (Em Bali não existe a rotina da Inspecção Automóvel). A boa notícia é que a gasolina (o nosso “Jeep” era a gasolina, imagine-se!) custa a módica quantia de Rp 4.500, ou seja, aproximadamente 0,30€, o que dá para fazer quilómetros à vontade sem estar sempre a olhar para a carteira!

Lá nos metemos no carro e após algum período de adaptação, como o lado certo da estrada para conduzir, buzinar a toda a hora e o reconhecimento de que é cada um por si, lá fomos nós em “digressão” pela ilha conhecer as coisas bonitas de que tanto ouvimos falar.

Nestes nossos passeios, assistimos a coisas do “arco da velha”. No caminho entre Candidasa e Medewi, apanhámos imenso trânsito. Camiões, autocarros, motas, enfim, muito de tudo. Os camiões, autocarros, carros, motas a ultrapassar camiões, autocarros, carros, motas (em estradas de uma só faixa para cada lado) com camiões, carros, motas e autocarros a vir de frente (atenção que por vezes uma faixa dividia-se em 3!), com galinhas, pintos, gatos, cães, crianças e adultos na berma da estrada quase a serem passados a ferro…. Enfim, só vendo para crer. Sempre dando uma buzinadelinha como que a dizer “Atenção que eu aqui vou!” e assim se vai a todo o lado.

A noção de distância em Bali mede-se em horas e não em km pois, com toda esta confusão, por vezes 60 km demoram 4 horas a fazer!!

Nunca vimos carros de instrução, o que nos levou a questionar como será que eles adquirem a carta de condução, mas também nunca vimos nenhum acidente, embora um estrangeiro residente em Bali nos tenha dito que, por semana, morrem cerca de 20 pessoas de acidente de mota.

Mas, desengane-se quem pensa que Bali é o pior sítio do mundo para conduzir. Conhecemos um alemão que nos disse ter feito uma viagem por toda a Europa a conduzir e adivinhem qual foi o país que ele achou mais perigoso e com menos civismo para conduzir? Nem mais, o nosso querido Portugal!!

A religião

A grande maioria do povo Balinense é Hindu. Como tal têm rituais religiosos totalmente diferentes dos nossos. Por exemplo, ao logo do dia, por várias vezes, colocam oferendas aos Deuses – nos sítios mais estranhos que se possa imaginar – para pedirem protecção para si e para todos. Essas oferendas são colocadas especialmente antes das refeições, num pequenino cesto feito artesanalmente pelas mulheres, com comida – arroz, bolachas, rebuçados! – ervas, flores – entre elas a Frangipani e o Hibisco – dinheiro e claro, o incenso que perfuma toda a Ilha de Bali, pois está a queimar durante todo o dia algures numa oferenda colocada em algum sitio! Como os Balinenses têm muitos Deuses, têm que colocar oferendas para todos!

Estas oferendas são colocadas na praia (areia), nos passeios, nas rochas, nos pequenos “altares” que cada pessoa tem na sua casa ou Warung (os nossos chamados “snack-bar “), nos templos espalhados por toda a ilha e em qualquer local onde seja possível colocar uma oferenda! Acreditam que os Deuses se deslocam em animais encantados como Dragões alados, Pássaros e outros animais tal como os macacos que são sagrados em Bali e de que vos falarei noutro post.

Como o povo Balinense é muito religioso e tem muita fé, os homens adornam as orelhas com pequenas pétalas de flores e também colocam alguns grãos de arroz colados na testa. As mulheres adornam os cabelos com as mais lindas flores que já vi – Frangipani - o que lhes dá um ar muito belo e sereno. Também enfeitam os templos com flores e colocam a Frangipani na cabeça dos Deuses que são normalmente estátuas feitas em rocha vulcânica preta ficando com um aspecto muito tranquilo e belo.

A linha orientadora da sua religião é o Karma. O Karma é aquilo que nos acontece depois de morrermos e reencarnarmos. Assim, existe o bom e o mau Karma: se se praticar o bem nesta vida, na próxima voltaremos a encarnar numa pessoa de bem e com uma vida boa e feliz. Isto é o bom Karma. Se fizermos mal nesta vida, na próxima poderemos encarnar num animal – por exemplo cão, rato, etc. – ou então nascer com uma deficiência física ou psíquica, dependendo do mal que tenhamos feito nesta vida e levaremos uma existência infeliz. Este é o mau Karma.

Achei maravilhosa a explicação que eles têm para estas tristezas da vida. De facto, é mais simples explicar desta forma, do que da complexa forma que nós conhecemos por “genética”. Isto explica também o porquê de serem um povo tão pacífico e tão respeitador do próximo.

De todos os rituais Balinenses, o ritual da cremação é sem dúvida o mais importante. É feita uma celebração em massa em que todos se reúnem para enviar a alma falecida para o paraíso (ainda melhor do que Bali!).
Outro momento muito importante é o Ano Novo Hindu: O dia do silêncio. Neste dia, não se pode fazer fogo, ninguém pode sair às ruas, nenhum carro pode andar nas estradas e nenhum avião pode levantar ou aterrar. Até os turistas têm que permanecer nos hotéis (ainda bem que este ano, o Ano Novo Hindu foi a 7 de Março!!). O objectivo é levar os espíritos malignos a acreditarem que Bali foi abandonada e irem para outro sitio qualquer.

Claro que no dia seguinte, é festança de arromba, porque este povo não é muito de ficar por casa!

É assim que os Balinenses celebram a sua fé, que é muita.Com rituais e práticas simples, aprendem a respeitar o próximo e esperam ser também respeitados.

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O Povo Balinense

Começo pelas pessoas pois realmente uma das coisas mais apaixonantes em Bali e pelas quais vale a pena a viagem é aquele povo caloroso. Muito curiosos e sempre com vontade de saber mais sobre nós, não se acanham de perguntar sempre a mesma coisa: como te chamas, de onde vens, para onde vais, quantos anos tens, és casado(a), (se sim) tens filhos, (se sim) quantos filhos tens, (se não) sorriem e eles próprios afirmam que ainda não chegou a altura!

Claro que, no inicio, ficamos muito desconfiados com tanta pergunta, pois não passa pela cabeça de ninguém com o juízo todo, virar-se seja ele para quem for, inclusivamente para pessoas que já conhecemos há bastante tempo e com as quais até já temos uma certa confiança, e começar com semelhante interrogatório.

Ao fim de uma meia dúzia de interrogatórios, já estamos habituados e já decoramos, não só as respostas, como a sequência das perguntas (que é sempre a mesma) e até achamos graça!

Ao fim de uns 100 interrogatórios já não os podemos ouvir e já estamos a deitar fumo pelas narinas, mas eles, sempre com aquele sorriso na face que enche qualquer coração de calor, fazem-nos perder imediatamente a coragem de sermos grosseiros ou ter alguma resposta mais ríspida.

Esta é a forma deles nos conhecerem melhor e inclusivamente absorver alguma informação sobre o nosso país, como por exemplo onde fica, o clima, etc. embora não façam uma pálida ideia da sua localização. Quando lhes dizemos que vimos de Portugal, as afirmações repetem-se sempre pela mesma ordem: Cristiano Ronaldo, Luís Figo e José Mourinho “The special one”. Como são excelentes “memorizadores”, apenas é necessário dizer as coisa uma vez. Se nos voltarem a encontrar, na praia por exemplo, desbobinam todas as informações que lhes fornecemos anteriormente!

O cumulo desta prática aconteceu-nos uma vez quando íamos de Candidasa para Balian passando por Denpasar e estávamos parados num semáforo, de mapa em punho, a tentar decifrar qual o caminho a seguir, de vidros totalmente abertos pois o calor era arrasador (o carro tinha AC, mas quem vai à procura de calor não liga o AC, certo?), no meio de dezenas de motas, carros, camiões e com duas pranchas presas no tejadilho. Quando tal, pára um local (muito sorridente) de mota do lado do Jorge e pergunta-lhe para onde íamos, ao qual nós respondemos “Para Balian”. Ele acenou com a cabeça de forma aprovadora, repetiu o que o Jorge disse e seguiu o seu caminho em direcção à primeira fila do semáforo. Eu e o Jorge ficámos de boca aberta a olhar um para o outro, mas rapidamente a cena repetiu-se e ficámos a saber que até no trânsito acontecem estas coisas.

Os homens são mais tímidos e “mal encarados” dos que as mulheres que são mais “descaradas” e atrevidas. No entanto, mal começamos a falar com eles podemos ver que tudo isso desaparece mostrando as maravilhosas pessoas que são.

Também gostámos muito da forma como são carinhosos com as crianças. Não só com as suas mas também com as dos turistas. Não podem ver um bebé ou uma criança pequena que já não saem da sua beira. E não são só as mulheres: os homens também são muito carinhosos.

Sempre a tentar vender qualquer coisa – T’shirts, CD’s, DVD’s, Gelados, Óculos, Colares, Massagens, transporte (mesmo sabendo muitas vezes que tínhamos carro!)… - acabam por ser maçadores, mas como são tão calmos e simpáticos, é impossível não ficar à conversa um bom bocado. A maior parte das vezes não nos vendiam nada, mas às vezes lá nos conseguiam impingir qualquer coisa!

Enfim, é um povo muito caloroso e hospitaleiro, que faz tudo o que está ao seu alcance para agradar ao próximo, não só aos turistas, mas também aos seus semelhantes.

Muito ficará certamente por dizer relativamente às pessoas, mas ficarão com uma ideia de como é o povo de Bali.

domingo, 18 de maio de 2008

De volta e já cheia de saudades...


Pois e, lá se diz "o que é bom acaba depressa" e é bem verdade. Ainda um dia destes estava a planear as minhas férias e agora já cá estou para contar como tudo foi. Uma vez que não consegui ir actualizando o blog diariamente, não poderei agora num só post descrever todas as maravilhas que vivi neste últimos 22 dias. Assim decidi ir colocando posts por temas: as pessoas, o trânsito, a comida, o clima, a religião, as praias, os animais, as plantas, etc. Em cada um abordarei as particularidades do que se vive em Bali, ou pelo menos, do que eu vivi em Bali e também em Singapura, visto que fiz escala na ida e fiquei dois dias planeados no regresso.
Vou colocando os posts à medida da minha disponibilidade de tempo, pois como devem calcular, amanhã começa de novo a rotina do trabalho, o que corta em pelo menos, 75% da disponibilidade de me dar a estes prazeres de (re)lembrar as férias.
Para já, deixo um link com uma música do Donavon que espero que gostem. Faz-me lembrar que, quando estou aqui, sou livre de "viajar" por onde me apetece. Deixo também uma foto da flor mais linda e cheirosa que alguma vez vi na vida: Frangipani. É a flor a que os Balinenses chamam de Jepun. Oferecem diariamente aos Deuses nos seus rituais das oferendas e utilizam para adornar os cabelos. Apreciem a sua beleza e vão estando atentos às novidades!

sábado, 26 de abril de 2008

Finalmente a chegada!

Chegamos ontem a Singapura, apos 20 horas de viagem. Apanhamos muita tubolencia entre Paris e Singapura e como tal o nosso voo atrasou-se e perdemos a ligacao para Bali (por 10 min!!).
Tivemos que comprar novo voo mas so havia para hoje as 17h30. Assim sendo, reservamos um hotel muito proximo do aeroporto (30 min!!). O hotel era fantastico. Novo e muito limpo. Tomamos um duche revigorante e saimos para jantar uns Spicy Fried Noodles que nos souberam pela vida. Como o cansaco era muito, nao deu para dar uma volta, mas no regresso, como vamos estar 2 dias em Singapura, vai dar para ver o melhor que a cidade tem para mostrar.
Singapura e uma cidade muito limpa, arranjada e ordeira. Muito diferente de Bangkok. Apenas semelhante no clima, temperatura e cheiros. A temperatura por ca ronda os 30 graus. O cheiro e tipicamnte assiatico (quem ja esteve na asia sabe a que me refiro).
VAmos entao hoje para Bali. Espero que nao haja mais contratempos. Mas, por um lado, ate foi bom ficarmos em Singapura, pois como estavamos muito cansados, deu para fazer uma pausa e recarregar baterias para os dias que ai veem!!

domingo, 20 de abril de 2008

Fazer as malas...


Pois é, já só faltam 4 dias. Hoje estive a arrumar os medicamentos todos numa bolsa para colocar na mala. Não falta nada. Relativamente à mala, só a vou fazer na véspera. É o que menos gosto de fazer quando vou de férias: fico sempre com a sensação de que me falta tudo! Também não é necessário colocar grande coisa de roupa: T'shirts, calças de pescador, calções, bikinis, chinelos, chapéu de sol, e pouco mais.
Esta mala é sempre a mais fácil de fazer. É claro que esquece sempre montes de coisas, mas só depois de chegar a Bali é que me vou aperceber e já não haverá nada a fazer.
Uma mala (saco com rodas para ser mais precisa) levará as nossas roupas, medicamentos, protectores solares e produtos de higiene pessoal. Outra mala (saco com rodas para ser mais precisa) levará as máscaras de mergulho, as barbatanas, os snorkelers, os sapatos para andar sobre o coral, as lycras e os botins de surf e mais alguma coisa que não caiba na outra mala.
Claro está que levaremos connosco uma mochila com o indispensável para o caso das malas se extraviarem (o que faço sinceros votos que não aconteça). Mas há-de correr tudo bem e haveremos de chegar todos ao mesmo tempo.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Previsões Meteorologicas

Ainda faltam 8 dias mas não consigo deixar de acompanhar as previsões meteorologicas para Bali.

Não é que seja preciso. O tempo lá é sempre muito quente, mas sabe sempre bem olhar para o mapa do Windguru e contemplar aquela cor vermelha, sinal de altas temperaturas.

A imagem que deixo com este post é precisamente da previsão para Bali entre os dias 16 e 24 de Abril, com temperaturas a rondar os 28º/29º todos os dias. O céu estará sempre muito nublado mas chuva nem vê-la (o céu nos trópicos nunca á azulão como cá. Está quase sempre encoberto devido ao calor e altos indíces de humidade).

O mar também sempre do mesmo tamanho a variar entre 1,2 e 1,8 mts.

Enfim, o paraíso perfeito!! Mal posso esperar pelo dia de lá chegar!!

domingo, 13 de abril de 2008

Farmácia Ambulante


A Lista de medicamentos também já está preparada. Quando penso que fui há 9 anos para as Maldivas e não levei uma única Aspirina, sinto um frio na espinha! Felizmente correu tudo bem (a não ser uma grande indisposição, que não passou disso mesmo), mas podíamos ter tido algum contratempo. Embora na altura tenhamos ido para um resort, onde existem meios de socorro, em Bali vamos estar um pouco por nossa conta, e desde essas férias que nunca mais saio de casa sem uma pequena farmácia ambulante. Assim, a lista de medicamento que vou levar, é a seguinte:
  • Ben-U-Ron - Para uma dor de cabeça
  • Betadine - Para uma ferida que possa infectar. Atenção: as feridas de coral NÃO PODEM SER DESINFECTADAS COM BETADINE!!!! O coral alimenta-se de iodo
  • Enjomin - Para possíveis enjoos em travessias de carro ou de barco
  • Nimed - Anti-Inflamatório
  • Fenistil Gel - Para picadas de insectos e queimaduras solares
  • Repelente - Para os insectos
  • Imodium - Para um desarranjo intestinal
  • Soro fisiológico - Para lavar feridas, olhos, nariz e ouvidos
  • Gaze esterilizada - Para cobrir uma ferida
  • Primpéran - Para uma situação de vómitos ou gastroentrite
  • Gotas para os olhos - Porque o sol e a água salgada são muito agressivos para os olhos
  • Zyrtec - Anti-estaminico
  • Pastilhas Rennie - Para qualquer má disposição
  • Medipax - Para ajudar a dormir durantes as intermináveis horas de voo
  • Furadantina - Para uma possível infecção urinária
  • Polisulfadê - Para ajudar à cicatrização de uma ferida
  • Sinalar - Para ajudar a uma inflamação
  • Quadriderme - Para ajudar ao tratamento de uma ferida
  • Seringas - Pois nunca se sabe onde vamos parar e que tipo de tratamento necessitamos
Esta é a minha mini-farmácia. Espero não ter que usas nada disto. Normalmente volto com tudo intacto para casa, mas a sensação que tenho, é que se não levar, tudo me poderá acontecer.
Claro que também estão na lista: Protector Solar (30+), sapatos de borracha para caminhar no coral, Máquina fotográfica, i-Pod e chapéu para proteger a cabeça do sol, entre outras coisas.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Visto para o Paraíso


Para quem não sabe, para entrar na Indonésia é necessário Visto de entrada.
Há 6 anos, quando estive em Bali pela primeira vez, pedi o visto junto da Embaixada da Indonésia em Lisboa. Como vivo na Maia, não dá lá muito jeito ter que tratar de um Visto em Lisboa. Uns amigos nossos já nos tinham informado que era possível obter o Visto à chegada a Bali, no aeroporto de Denpasar, pois eles também já lá estiveram algumas vezes e foi assim que fizeram.
Assim, este ano, decidi ligar para a Embaixada e perguntar como é que isto se processa. Então é assim: para estadias inferiores a 31 dias, é possível obter o Visto à chegada. Para tal basta dirigir-se ao balcão da imigração, apresentar o bilhete de avião de ida e volta (o paraíso está cheio! Não quer lá mais ninguém!) e pagar $25 (dólares). E pronto! É muito mais rápido, prático, simples e económico (espero!!).
Para quem não sabe, aqui ficam os contactos da Embaixada da Indonésia em Lisboa, para o caso de se quererem deslocar lá ou obter informações:

Embaixada da Indonésia em Lisboa

Rua Miguel Lupi, N.º 12 - 1.º
1249-080 Lisboa
Tel.: 213932070
Fax: 213932079
E-mail: kbrilisabon@iol.pt
Web: www.embaixada-indonesia.pt

As viagens já estão tratadas. Agora, estes 15 dias que faltam, parece que nunca mais têm fim...

terça-feira, 8 de abril de 2008

Vacinas e profilaxias


Pois é, desta vez decidimos que não vamos fazer a profilaxia da Malária. É uma valente seca! Para além das contas aos comprimidos, ainda há a questão do enjoo que os comprimidos causam. Como não estamos a contar ir a nenhum lugar inóspito (G-Land conta!?!?!), e mesmo que vamos, usamos repelente, acho que vale mais a pena arriscar do que passar pelas amarguras.
No entanto, quem quiser saber onde fica o Centro de Vacinação Tropical, aqui fica a morada:

Consulta do Viajante (Porto-Sé)
Rua Arnaldo Gama, N.º 64
4000-094 Porto
Telef.: 222 002 540
(ao largo do Actor Dias)

Posso desde já informar que é necessário ligar a fazer pré-marcação e no dia convém ir muito cedo - o centro abre às 9h00 mas começam a chegar pessoas por volta das 7h00 para marcar lugar na fila que se forma do lado de fora.
Para além da profilaxia da Malária, o centro faz vacinação para umas quantas outras doenças: febre amarela, febre tifóide e hepatites, por exemplo.
Como já temos estas vacinas em dia, de outras viagens que fizemos, vamos passar à frente este passo...

sábado, 5 de abril de 2008

Nunca mais chegam...



As Férias!!! Pois é, vou de férias! Mas estes últimos dias parece que nunca mais passam!


Vou pela segunda vez para Bali, na Indonésia. Estive lá em 2002, ano em que se deu o atentado à bomba. Mas isso não demove ninguém de regressar ao paraíso. Foi uma experiência única que com certeza não se voltará a repetir, mas desta vez espero ter outro tipo de vivência daquele local.


Há tanto para ver e eu vi tão pouco, que espero vir de lá com tudo bem explorado. A partida será no dia 24 de Abril e o regresso no dia 16 de Maio. E, uma coisa boa desta viagem, é que passo o meu aniversário em Bali!! E já sei o que quero de prenda de anos: fazer megulho nesse dia!


Se tudo correr como o esperado, vai ser o melhor dia de anos que já tive na vida :-))

Está resolvido


Há muito tempo que não venho aqui, mas o tempo (infelizmente) não dá para tudo!!!

Já fiz a tatuagem. Resolvi-me pelo "Anemon fish" (vulgo peixe-palhaço). Fiz no dia 17 de Novembro de 2007.

Para quem nunca fez e tem curiosidade, não custa nada, ou melhor, não custa muito. No inicio o coração parece que vai saltar do peito, com a expectativa, mas mal se começa e se percebe que afinal não é nada de mais, parece que se era capaz de tatuar o corpo todo!!

E o que dizem de fazer tatuagens ser viciante, podem crer que é verdade. O que custa é a primeira, depois é sempre a andar.

Fiz ao fundo das costas do lado esquerdo. Quis fazer nas costas por ser um sitio onde não a estamos sempre a ver, mas isso tem desvantagens: Não pode ser contemplada por nós, só pelos outros! Tenho pena de não a poder ver melhor, mas quem sabe outra num sítio mais visível???
;-).
Agora vou pensar se a preencho ou não, mas essa decisão fica para o próximo inverno.